2018 foi um ano em que vimos nossa democracia ameaçada diante do cultural em que o Brasil se encontra. Sendo a música uma ferramenta de resistência, selecionamos 20 discos produzidos em 2018 que tiveram relevância no cenário musical brasileiro. Confira!
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Anelis Assumpção - Taurina
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Inspirado pelas vivências, reflexões e histórias acumuladas por Assumpção nos três últimos anos, Taurina nasce como um curioso exercício da cantora em traduzir musicalmente a própria alma.
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Baco Exu do Blues: Bluesman
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Dividido entre atos de evidente fúria e temas contemplativos, Baco joga com os instantes, capturando a atenção do ouvinte a cada novo disparo das rimas.
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Elza Soares – Deus É Mulher
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Deus é mulher. O título forte, talvez provocativo para os mais conservadores, funciona como um poderoso indicativo da poesia política, crua e necessária que invade o novo álbum de estúdio de Elza Soares.
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Silva - Brasileiro
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Depois de gravar as canções da cantora e compositora Marisa Monte, Silva trouxe no 'Brasileiro' uma nova sonoridade, tornando um disco versátil. O capixaba brinca com os gêneros da música brasileira reunindo samba, bossa nova, pop e eletrônicas que é a marca do artista.
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Arnaldo Antunes - RSTUVXZ
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Arnaldo preparou um álbum com mistura de samba e rock, tendo como parceria principal de seu amigo Paulo Miklos.
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The Baggios - Vulcão
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Vulcão é um disco de rock brasileiro na mais pura concepção da palavra, no sentido de que um álbum com a sonoridade encontrada aqui só poderia vir de uma banda natural do Brasil.
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Wado: Precariado |
O novo álbum tem influencia do samba com ideia do lingista e filósofo norte-americano Noam Chomsky, que conceitua o adjetivo "precariado". Decimo álbum da discografia de Wado, que conta com a produção do próprio Wado, nome artístico de Oswaldo Schlikmann Filho.
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Barro - Somos
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Barro apresenta para o público o seu segundo álbum, que tem o mesmo nome do primeiro single lançado. Com produção de Barro, e dos seus colegas de palco, Guilherme Assis e Ricardo Fraga, o álbum "Somos" conta com a participação das cantoras Mariana Aydar e Jéssica Caetano (Radiola Serra Alta), dos instrumentistas pernambucanos Amaro Freitas e Hugo Lins, de Dengue (Nação Zumbi), Chiquinho Moreira (Mombojó), Rogério Samico, Sofia Freire, entre outros.
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Marcelo Cabral - Motor
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Motor é o álbum de estréia da carreira solo de Marcelo Cabral. O cara é mais conhecido pelo seus arranjos no baixo, principalmente na banda Meta Meta. O disco conta com várias participações especiais, entre elas de Criolo e Kiko Dinucci
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Maria Beraldo - Cavala
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Maria Beraldo, é clarinetista, claronista, cantora e compositora. Com Arrigo Barnabé gravou 'Suíte Claras e Crocodilos', lançado apenas na França pela Defis em 2015. Com a Quartabê, gravou o "Lição #1: Moacir' (2014) e DEPÊ (2017), ambos acerca da obra de Moacir Santos, e com o patrocínio da Natura Musical lança em 2018 um CD a cerca da obra de Dorival Caymmi.
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Djavan - Vesúvio
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Mais do que influenciar conceitualmente o novo disco de Djavan como uma representação da força na natureza, o Vesúvio ditou a estética da bela capa do trabalho.
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Karol Conká - Ambulante
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São dez composições em que Conká discute racismo, apropriação cultural, empoderamento feminino, criminalidade, conflitos sociais e as próprias conquistas de forma bem-sucedida. Uma coleção de rimas e vozes que esbarra na obra de artistas como M.I.A. e Santigold, porém, preservando a essência da artista.
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Dingo Bells - Todo Mundo Vai Mudar
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Com uma sonoridade que leva adiante a mistura de música brasileira com rock alternativo, a Dingo Bells falou sobre o período em que vivemos e, mais que isso, a velocidade com que as coisas acontecem, deixam de acontecer e nos transformam nos tempos atuais.
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Ana Cañas - TODXS
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Baseando-se em estilos como hip-hop e soul music, Ana Cañas fala de amor e sexo abertamente em um disco que já deixa claro que esses temas, além das ideias de liberdade e direitos iguais, são debatidos desde a sua genial arte de capa.
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Molho Negro - Normal
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Normal, é a primeira incursão da banda em uma sonoridade mais produzida e que dá mais poder às letras ácidas e às guitarras furiosas do grupo, tudo com um humor peculiar desse trio paraense que pode muito bem fazer o crossover do independente para as plateias maiores.
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Rubel – Casas
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Entre orquestrações sutis, costuras eletrônicas que lembram Frank Ocean e passagens breves pelo samba-rock-soul de Jorge Ben Jor, Brisolla e o parceiro de produção, o músico Martin Scian, estabelecem uma narrativa poética/instrumental que garante consistência ao disco. Perceba como cada composição parece trabalhada em comunhão com a faixa seguinte, como pinceladas eletroacústicas dentro de uma obra em constante desenvolvimento, imensa, ainda que diminuta em seus sussurros e vozes tímidas.
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Ava Rocha - Trança
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Trança, lançado no início de junho, está no título. A trama engendrada por três elementos que se complementam e formam uma quarta unidade foi usada pelo artista plástico em diversos trabalhos, como na série de instalações Trança (1981) e na performance Tranças humanas (2001). Ava apropria-se desse princípio e parte para uma narrativa musical expandida, na qual une referências de diferentes gêneros, como o rock dos anos 1960.
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Gilberto Gil - OK OK OK
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No ano em que comemora 76 anos de idade, Gilberto Gil lança o disco inédito “OK, OK, OK”. O álbum chegou às lojas no mês de agosto conta com as participações de João Donato em” Uma Coisa Bonitinha” e “Tartaruguê”, Yamandu Costa na faixa “Yamandu” e Roberta Sá em “Afogamento”, tema da novela das nove “Segundo Sol”
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DUDA BEAT - Sinto Muito
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Com uma mistura entre axé, brega, bass, trap, indie e pop, o álbum faz flutuar ao ritmo gostoso do sotaque recifense da cantora. Como conta Duda, suas influências são muitas e vão “de Alceu Valença a Kendrick Lamar, de Sade a Ivete Sangalo, de Frank Ocean a Caetano Veloso”.
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Mestre Anderson Miguel - Sonorosa
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Sonorosa é o terceiro disco lançado pelo músico pernambucano Mestre Anderson Miguel. Uma mistura de maracatu, folk e MPB. Baita som!