Lana Del Rey - Born To Die (Álbum) 🅴


                 


Lançamento: 27 de jan de 2012

Gênero(s): Alternative/Indie

Gravador/Selo: Interscope Records





NOTAS DOS EDITORES
Born to Die é o segundo álbum de estúdio da artista musical estadunidense Lana Del Rey. O seu lançamento ocorreu em 27 de janeiro de 2012 na Alemanha e na Irlanda e no dia 31 do mesmo mês nos Estados Unidos, através das editoras discográficas Interscope, Polydor e Stranger Records. Com o intuito de divulgar o seu trabalho à indústria fonográfica e estabilizar-se na carreira artística, a cantora gravou um álbum de demonstração intitulado Sirens no ano de 2005, sob o pseudônimo de May Jailer. O projeto e as suas constantes apresentações em shows de talentos renderam-lhe um contrato com a gravadora independente 5 Point Records, com a qual ela lançou o seu disco de estreia epônimo quatro anos mais tarde, que acabou por ser retirado de circulação por a gravadora não poder mais financiar a sua divulgação. Oficializando-se como o responsável por inserir Del Rey no cenário musical internacional, Born to Die foi concebido ao longo de 2010 e 2011, após a cantora fechar o contrato com uma grande editora, e teve as suas gravações concluídas depois que o seu primeiro single, "Video Games", tornou-se um êxito viral na Internet, o que causou um burburinho entre os meios de comunicação em relação à, até então, desconhecida cantora.

Musicalmente, Born to Die possui uma sonoridade voltada aos estilos pop e rock independentes, fundindo-os com elementos da música alternativa, do hip hop e, ainda, da música pop, enquanto que o seu lirismo retrata uma obscura história de amor vista com olhos esperançosos e aborda temas relacionados a drogas, ao sexo, tragédias e às dificuldades que a artista passou para se tornar uma cantora. Considerado um dos álbuns mais esperados de 2012, foi recebido com análises divergentes pelos críticos musicais, com alguns a elogiar as habilidades vocais de Del Rey e suas melodias. Outros, contudo, alegaram que, embora apresentasse um bom material, o seu lançamento aconteceu de forma precipitada e, eventualmente, talvez tenha prejudicado todas as ideias que ali foram postas. Os resenhistas também notaram que o estilo da cantora lembrava a música dos anos 1950, e que boa parte das letras das canções referia-se a sonhos americanos, direcionadas ao seu ex-namorado. Alguns, ainda, questionaram-se sobre a autenticidade da cantora em sua carreira musical, descrevendo-a como moldada pela indústria pop.

Comercialmente, contudo, Born to Die mostrou ser bem recebido universalmente. Culminou os mercados musicais de catorze países e debutou na segunda posição da Billboard 200, dos Estados Unidos, enquanto que alcançou o terceiro posto no Canadá. Mas foi no continente europeu onde ele obteve seu maior êxito, tendo sido certificado com platina em dezesseis nações e atingido a primeira posição nas tabelas musicais de países como a Áustria, a Alemanha, a França e a Suíça em sua semana de estreia. No Reino Unido, o material repetiu o feito com vendas iniciais de 117 mil cópias, tornando-se o mais rapidamente comprado de 2012. Além disso, Born to Die também atingiu o topo na Austrália e ficou entre os dez primeiros colados em outras treze nações. O álbum chegou ao fim de 2012 com mais de 4.4 milhões de cópias distribuídas pelo mundo e foi o quinto mais vendido do ano. Até 2014, o disco havia vendido mais de sete milhões de cópias em todo o globo.

De Born to Die surgiram seis singles oficiais: "Video Games", o primeiro deles, teve um bom desempenho mundialmente. Foi a primeira canção da cantora a posicionar-se na Billboard Hot 100, dos Estados Unidos, e enumerou-se entre as dez mais vendidas de várias nações europeias. O segundo compacto liberado, a faixa homônima, conseguiu entradas nas vinte melhores posições de países como Irlanda, França, Reino Unido e Itália, enquanto que "Blue Jeans" fez aparições apenas em algumas tabelas do continente europeu e em alguns periódicos genéricos da Billboard nos Estados Unidos. "Summertime Sadness" tornou-se o seu segundo hit top dez pelo mundo, principalmente devido a um remix lançado com Cedric Gervais, que lhe rendeu a sexta posição da Billboard Hot 100 e a sua primeira indicação ao Grammy Award. Por fim, "National Anthem" e "Dark Paradise" foram liberados como os últimos focos da promoção do CD, ambos falhando em obter o mesmo êxito de seus antecessores. A divulgação do material ainda contou com o lançamento de dois singles promocionais — "Off to the Races" e "Carmen" —, disponibilizados apenas em algumas nações, bem como com uma reedição intitulada Born to Die: The Paradise Edition, que contou com oito faixas adicionais, e uma turnê mundial, a Born to Die Tour, que passou pela América do Norte, Europa Continental e Oceania.

FAIXAS DISPONÍVEIS:






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