11 álbuns da cena indie brasileira de 2019



A cena indie vem crescendo cada vez mais no últimos tempos e o ano de 2019 está recheado de álbuns maravilhosos, confira nossa lista abaixo:



Grogues – Passar Mal

Em 2018, Filipe Alvim se propôs a montar uma nova banda e gravar um disco em apenas 30 dias. Residindo no Canil, espaço de shows e gravações em Juiz de Fora, ele formou a Grogues com outros quatro moradores da casa: Everton Surerus, Vini Fonseca, Márcio Reis e o paulista Leo Fazio, que passou uma longa temporada em Minas produzindo seu primeiro álbum solo. Missão cumprida: ao longo de um mês, a boyband gravou PASSAR MAL, cujo título faz referência aos efeitos colaterais decorrentes do consumo excessivo de drogas e lanches em geral. 






Terno Rei – Violeta

Violeta” é o terceiro álbum de estúdio do quarteto paulista Terno Rei. O disco tem lançamento pela gravadora Balaclava Records. Foi composto entre o segundo semestre de 2017 e a metade de 2018 e foi produzido por Gustavo Schirmer e o Amadeus De Zoe. “Violeta” traz a bela e curtinha faixa “Dia Lindo” e a sonhadora “Solidão de Volta”. Terno rei é formada por Ale Sater (voz e baixo), Bruno Paschoal (guitarra), Gregui Vinha (guitarra), Luis Cardoso (bateria) e tem também no currículo os álbuns: “Vigília” (2014) e “Essa Noite Bateu Com um Sonho” (2016).






Brvnks – Morri de Raiva

O repertório do disco reúne com precisão todas essas influências, desde músicas mais melancólicas como “Tristinha”, faixa que abre o álbum e, “Yas Queen” – ambas lançadas como singles – até momentos mais fortes e rápidos como “Your Mom Goes To College” e “Snacks”. As letras, extremamente pessoais e literais, falam das frustrações e ideias de uma jovem que escrevia suas músicas sozinhas em casa com um violão, mas com um já refinado e sofisticado senso de melodias pop e completo domínio estético das suas canções.  Brvnks assina todas as composições e letras do disco, que teve produção de Edimar Filho, gravação e mixagem por Alejandra Luciani e masterização por Fernando Sanches. Gravado entre Goiânia e São Paulo durante o ano de 2018.





Boogarins – Sombrou Dúvida

Sombrou Dúvida é uma pergunta. Um jogo de palavras no nativo brasileiro de Boogarins. É uma contração de “Sombra ou Dúvida”, a faixa-título do álbum, que se traduz como “Sombra ou Dúvida”. Pode parecer que há uma escuridão na questão, dado que ambas as escolhas não são exatamente alegres. No entanto, Dinho, o cantor afro-donned do grupo nos diz que “shadow” se refere a um sentimento relacionado à sua zona de conforto, enquanto a dúvida é a incerteza que atinge as pessoas e as leva a seguir seus instintos.






Sessa – Grandeza

Grandeza é um álbum sobre o gesto natural do amor e a suavidade do corpo humano. É também sobre o meu amor pela música brasileira e suas muitas formas e cores. Eu gosto de pensar que existe em algum lugar entre os rituais que celebram a vida. É um lembrete de que, entre toda a dor, a música vem reafirmar a beleza da vida.







Labaq – Lux

Três anos depois que a artista publica “Voa” (Voa Music, 2016), um exercício que situou a paulista como uma das vozes mais singulares da canção alternativa latino-americana e que a levou a correr 15 países em quase 250 shows em três anos.  As onze canções que compõem “Lux” (que tem colaborações de artista como Fármacos, Camila Vaccaro, Bienvenidos a la computadora, Fran Czec e Ian Chang) e apresentam uma Labaq que se revoluciona para revolucionar aos demais: mais perto que nunca de cabos e máquinas, leva sua noção da canção pop a territórios como a indietronica, a música pop alternativa, um pop avant garde que se permite ser experimental sem amarras, se aproximando de propostas como Holly Herndon, Arca, Sudan Archives, Nai Palm ou Tune-Yards, entre outras referências de uma estética sonora e discursiva que explora seus próprios limites para dar a “luz” a novas noções para o pop brasileiro.





Chico Bernardes – Chico Bernardes

Com instrumentos assumidos pelo próprio artista, o trabalho teve duas de suas faixas apresentadas ao público há poucas semanas. Primeiro, veio Um Astronauta, delicada criação que ainda veio acompanhada de um clipe dirigido poe Felipe Poroger e Gabriel Rolim. Em sequência, Bernardes apresentou a existencialista O Espelho, faixa que sintetiza de forma dolorosa parte da melancolia que rege o disco, apontando a direção seguida no restante do álbum. Para a bucólica imagem de capa da obra, o músico contou com a fotografia de Zoé Passos.





Giovani Cidreira – Mix$take

Após 2 anos de seu primeiro album solo “Japanese Food”, com o qual obteve reconhecimento de critica e publico; o musico baiano Giovani Cidreira vem se preparando para uma nova fase na sua carreira que se inicia com o lancamento de sua “Mix$take”, uma mixtape com 6 faixas ineditas- sendo uma delas “Mano Sereia” co participação de Josyara e Jadsa Castro – produzida e gravada por Giovani e Benke Teixeira (Boogarins), em meio a encontros entre Recife, Goiania e São Paulo; além de um videoclipe da faixa “Pode Me Odiar”, ambos para Fevereiro.






Raça – Saúde

Em Saúde (2019, Balaclava Records), terceiro e mais recente álbum de estúdio do grupo paulistano, guitarras fortes, batidas e sintetizadores atmosféricos pintam um extenso pano de fundo instrumental que cobre toda a superfície do registro. Um misto de passado e presente, estrutura que aponta de maneira explícita para o pós-hardcore produzido no final da década de 1990, mas que em nenhum momento corrompe a identidade concebida pela banda desde a estreia com Deu Branco (2014).






Clarice Falcão – Tem Conserto

“Tem Conserto” conta com nove faixas, sendo que três delas já foram divulgadas antes. São elas: “Esvaziou”, “Minha Cabeça” e “Mal Pra Saúde”. Antes do lançamento do álbum.  Clarice comentou sobre o novo trabalho. “Nunca fiz nada que mostrasse tanto quem eu sou de verdade. Com os buracos todos“, escreveu ela.  A legenda faz parte de um post que ela fez para divulgar a capa de “Tem Conserto“.






Francisco, el Hombre – RASGACABEZA

Rasgacabeza (estilizado como RASGACABEZA) é o segundo álbum da banda Francisco, el Hombre, lançado em 15 de março de 2019.” Um album de ritmo acelerado, que não poupa críticas, Rasgacabeza traz participações de Capilé e DBL.  O segundo album da banda novamente mudou bastante de estilo musical se comparado com o primeiro album.






Bônus 🎶

BaianaSystem – O Futuro Não Demorara

 Depois do ótimo álbum “Duas Cidades” e de, literalmente, dominar o Brasil como a grande revelação da música alternativa, o BaianaSystem veio na responsa total pro seu terceiro trabalho. “O Futuro Não Demora” é aquele som e muito mais…  O grupo idealizou o trabalho em sessões de pesquisa e composição na Ilha de Itaparica, aprofundando ainda mais suas raízes sonoras. Novamente com produção de Daniel Ganjaman, o álbum segue uma pegada mais orgânica, experimental e viajandona, fundindo ainda mais a percussão baiana com a percussão eletrônica. É dividido em duas partes: “Água” e “Fogo”, que abrem e fecham o álbum e conectam-se com “O Melô do Centro da Terra”, minha faixa favorita.


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